No último post eu falei sobre a belezura que é Weimar. Mas nem só de flores viveu essa cidade, pois na periferia dela fica localizado o campo de concentração Buchenwald.
Ainda não tinha visitado nenhum, e eu tava esperando algo bem horrendo, mas não foi bem assim, porque não sobrou nenhum galpãozinho de alojamento pra contar história (os soviéticos botaram tudo abaixo depois da guerra quando eles se apossaram da região).
Mas fica aqui o registro do que é aquele lugar.
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| O edifício da entrada com uma torre de vigilância. Notem que o relógio marca 15h15, que foi o horário que os norte americanos chegaram para resgatar os prisioneiros no final da guerra, em abril de 1945 |
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As ruínas dos alojamentos
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Tinha homenagens desse tipo acima por todos os lado, era bem chocante a sensação.
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| Foto do letreiro do portão principal, tirei do Wikipedia. Significa algo como “a cada um o seu”, com o sentido de que cada pessoa tem o que merece |
Como não era um campo de extermínio, como o de Auschwitz, ali “só” morreram uns 56mil dos mais de 240mil prisioneiros, a grande maioria por causa das doenças que se proliferavam fácil.
Mesmo não tendo sobrado nenhum barracão pra contar história e sentir um pouco mais perto da realidade que foi, visitar um campo de concentração faz a gente pensar em como é absurdo julgar outro ser humano pela natureza dele. A gente nasce do jeito que é, não tem o que fazer! Nem vou entrar no mérito religioso pois antes de acreditar em qualquer coisa, eu acredito no respeito mútuo, o que a gente vê bem que não é que mais acontece por aí.
Uma coisa bem sinistra que meu roommate tava comentando comigo é que quando ele foi lá não se ouvia nenhum barulho de animais. Realmente não lembro de ter ouvido nadinha. Muito sinistro.
É sempre tenso visitar esses lugares, mesmo que nao tenha sobrado muita coisa. O que a gente visitou aqui perto de Hamburg chega a ser bonito, especialmente na primavera, com muitas florzinhas silvestres apontando naqueles imensos jardins. Eu achei super interessante e acredito que nos acrescenta muito ir num lugar desses, nops faz refeltir sobre muitas coisas…
beijo
Oi Graziella! Fiquei toda arrepiada com esse post. Esse tipo de coisa mexe muito comigo sabe? Sempre me emociono com essas coisas. E por falar em emoção, quero aproveitar que estou por aqui prá te dizer que indiquei seu blog para o selo Prêmio Dardos. Você é linda e seu blog merece. Passa lá para pegar seu selo tá? Bj Lana
Bah,Grazi,o povo alemão com certeza tem vergonha dessa parte de sua história,meu pai conversava muito comigo e meus irmãos sobre isso-acho que todos os que possuem descendência germânica não entendem bem como isso chegou a acontecer,mas aconteceu,infelizmente.Acho que todos os povos, independente de ideologias,credos,raças,têm que aprender a se respeitar,pra que esses fatos terriveis,como o holocausto,jamais se repitam!
Poxa, é difícil de imaginar essa realidade. Hoje vivemos nessa país tao lindo, com essas folhas de outono caindo… Como pensar que tamanha barbaridade aconteceu por aqui anos atras…
bjsss
Hi Graziella, I like your blog! of course I have to use a translator to understand it, which seems to be fine. It's interesting to get another persons point of view on various historic sites, cities, countries and do enjoy seeing your images! 🙂